domingo, 22 de fevereiro de 2009

O aluno Deficiente Visual

"As escolas devem ajustar-se a todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras. Neste conceito devem incluir-se crianças com deficiência ou superdotadas, crianças da rua ou crianças que trabalham, crianças de populações imigradas ou nômades, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais" Declaração de Salamanca, UNESCO, 1994

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COMO DETECTAR UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL EM SALA DE AULA

Possíveis sinais de deficiência visual:

• Irritação constante nos olhos;
• Aproximar muito o rosto do papel, quando escreve e lê;
• Dificuldade para copiar material da lousa à distância;
• Olhos franzidos para ler o que está escrito na lousa;
• Cabeça inclinada para ler ou escrever, como se procurasse um ângulo melhor para enxergar;
• Tropeços freqüentes por não enxergar pequenos obstáculos no chão;
• Nistagmo (olho trêmulo);
• Estrabismo (vesgo);
• Dificuldade para enxergar em ambientes muito claros ou escuros.

O que você pode fazer?
• Orientar os pais para que procurem um médico especialista em visão (oftalmologista)
• Nunca usar colírio ou outros medicamentos sem recomendação médica
Sugestões para a convivência com pessoas cegas ou com deficiência visual
• Se a pessoa cega não estiver prestando atenção em você, toque em seu braço para indicar que você está falando com ela. Avise quando for embora, para que ela não fique falando sozinha;
• Se sua ajuda for aceita, nunca puxe a pessoa cega pelo braço. Ofereça seu cotovelo ou o ombro (caso você seja muito mais baixo do que ela). Geralmente, apenas com um leve toque a pessoa cega poderá seguir você com segurança e conforto;
• Num local estreito, como uma porta ou corredor por onde só passe uma pes­soa por vez, coloque o seu braço para trás ou ofereça o ombro, para que a pessoa cega continue a seguir você;
• Algumas pessoas, sem perceber, aumentam o tom de voz para falar com pessoas cegas. Use tom normal de voz; Não modifique a posição dos móveis sem avisar a pessoa cega e cuide para objetos não fiquem no seu caminho. Avise se houver objetos cortantes ou cinzeiros perto dela;
• Conserve as portas fechadas ou encostadas à parede;
• Para indicar uma cadeira, coloque a mão da pessoa cega sobre o encosto e informe se a cadeira tem braço ou não. Deixe que a pessoa se sente sozinha;
• Seja preciso ao indicar direções. Informe as distâncias em metros ou passos.

Se houver alunos com deficiência visual na sua sala, esperamos que estas sugestões contribuam para o aproveitamento do aluno; pode ser proveitoso incorporá-las em sua rotina. Com o tempo, você descobrirá outras maneiras de receber estes alunos na sala.

E ainda:
• Leia ou peça para alguém ler o que está escrito na lousa;
• Sempre que possível, passe a mesma lição que foi dada para a classe;
• Procure o apoio do professor especializado, que ensinará à criança o sistema braile e acompanhará o processo de aprendizagem;
• Busca de recursos pedagógicos para o aluno com deficiência é um direito dele;
• Disponibilize com antecedência os textos e livros para o curso;
• Se possível, o material de estudo deve ser fornecido sob a forma de textos ampliados, textos em braile, textos e aulas gravadas em áudio ou em disquete, de acordo com as necessidades do aluno e a possibilidade da escola. O aluno poderá, ainda, precisar utilizar auxílios ópticos e computadores com programas adaptados, assim como apoio para trabalho de laboratório e do pessoal da biblioteca;
• Durante as aulas, é útil identificar os conteúdos de uma figura e descrever a imagem e a sua posição;
• Substitua os gráficos e tabelas por outras questões ou utilize gráficos simples em relevo;
• Transcreva para braile as provas e outros materiais;
• Possibilite usar formas alternativas nas provas: o aluno pode ler o que escreveu em braile; fazer gravação em fita K-7 ou escrever com tipos ampliados;
• Amplie o tempo disponível para a realização das provas;
• Evite dar um exame diferente, pois isso pode ser considerado discriminatório e dificulta a avaliação comparativa com os outros estudantes;
• Ajude só na medida do necessário;
• Tenha um comportamento o mais natural possível, sem super proteção, ou pelo contrário, ignorá-lo.

Como o aluno com deficiência visual pode aprender matemática?
Ele tem as mesmas condições para aprender matemática que uma criança não deficiente. Porém, é preciso que você adapte as representações gráficas e os recursos didáticos que vai utilizar.
Para ensinar matemática, o instrumento mais utilizado é o ábaco (ou soroban) que é de origem japonesa. Seu manuseio é fácil e pode ajudar também os alunos que enxergam, pois ele concretiza as operações matemáticas.
Outra técnica complementar que pode ser utilizada com bons resultados é o cálculo mental, que deve ser estimulado desde o início da aprendizagem e que será útil, posteriormente, quando o aluno estudar álgebra.
É importante ressaltar que, ao adaptar recursos didáticos para facilitar o aprendizado de alunos com deficiência, o professor acaba beneficiando todos os alunos, pois recorre a materiais concretos, que facilitam a compreensão dos conceitos.

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O ALUNO DEFICIENTE VISUAL

Talvez uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo portador de deficiência visual resida na falta de uma compreensão social mais profunda a respeito das reais implicações da cegueira, ou da visão subnormal.
É freqüente encontrarmos níveis bastante baixos de expectativa com relação ao rendimento acadêmico do deficiente visual.
O fato, motivado pelo desconhecimento das possibilidades da pessoa que tem essa deficiência gera, muitas vezes, a falsa convicção de que à deficiência visual se vinculam sempre dificuldades de aprendizagem e até mesmo de déficit intelectual.
Como conseqüência, ocorre, não raro, encontrarmos crianças portadoras de visão subnormal sendo tratadas como se fossem cegas ou, quando não, identificadas como deficientes mentais, sem qualquer estimulo para melhor utilização de sua visão remanescente ou de oportunidade para o desenvolvimento de suas potencialidades.
Estudos têm demonstrado, porém, que, do ponto de vista intelectual, não há diferença entre o deficiente "visual" e as pessoas dotadas de visão. A potencialidade mental do indivíduo não é alterada pela deficiência visual. O seu nível "funcional", entretanto, pode estar reduzido, pela restrição de experiências que, adequadas às suas necessidades de maturação, sejam capazes de minimizar os prejuízos decorrentes do distúrbio visual.
Essa ausência de estimulação ou "restrição de experiências" pode ameaçar o desenvolvimento normal do processo educativo da criança privada de visão, principalmente naqueles aspectos relacionados às habilidades que envolvem a utilização dos canais visuais, tais como os aspectos ligados às áreas de aquisição de conceitos, orientação, mobilidade e controle do ambiente.
A percepção do mundo, pela criança visualmente prejudicada, é obtida através dos seus sentidos remanescentes e as pistas por eles fornecidas podem levar a informações incompletas, originando, multas vezes, conceitos diferentes daqueles obtidos e utilizados pelos que possuem uma visão normal. Exemplo disso é a redação elaborada por uma criança cega congênita, aluna de classe comum, 2ª série de uma escola da rede estadual de ensino.
"Minha mãe é azul, olhos verdes, boca vermelha.
Às vezes minha mãe é brava.
Ela faz carinho, amorosa, muito linda, linda, linda, linda!”
Qual a fonte perceptiva que a levou a conceituar a mãe como "azul"?
Na realidade, a palavra "azul" era freqüentemente empregada pela professora ao comentar com os alunos sobre a beleza do dia: "o céu está muito azul, muito lindo".
Se para a criança de visão normal, a compreensão deve ter sido concomitante pela visão do céu azul ou pela memória visual que dele possui, para a portadora de cegueira congênita, a inexistência de imagem mental, que representasse o céu ou a cor, deve tê-la levado a um processo mental que acreditamos ser:
céu azul/ céu lindo
céu não azul/ céu não lindo
céu muito azul/ céu muito lindo
muito azul/ muito lindo.
Para ela, a palavra "azul" passou a significar "lindo", tudo que é lindo, muito lindo, é azul; mamãe é muito linda, então mamãe é azul.
É quando concluímos mais uma vez que, numa cultura como a nossa, onde a grande maioria das atividades gira em torno de estímulos visuais, onde a programação educacional se orienta quase que exclusivamente para uma aprendizagem visual, o indivíduo, portador de cegueira ou de visão subnormal, há de se encontrar sempre em situação de desvantagem em relação aqueles considerados "normais".
Outro sério problema do deficiente visual é a sua geralmente restrita possibilidade de se mover livremente, em ambientes não familiares.
Dada a importância dessa locomoção independente - fator essencial para o ajustamento pessoal e adequação social do deficiente - é enfatizada a necessidade de desenvolver, na criança portadora dessa limitação, habilidades de orientação e mobilidade, ou seja, capacidade para que possa, utilizando-se de todas as informações sensoriais fornecidas pelo ambiente, reconhecê-lo e situar-se nele, numa interação que lhe permita influir e ser influenciada por ele.
Embora possamos considerar a restrição à mobilidade independente e à percepção global e direta do meio como limitações básicas, impostas por uma deficiência visual grave, não podemos nos esquecer de que delas podem decorrer muitas outras limitações, variando em grau e ocorrência para cada indivíduo, de acordo com sua capacidade de utilização de técnicas e procedimentos compensatórios, de sua reação às práticas e expectativas sociais que, de acordo com Telford, podem lhe impedir o desenvolvimento e o exercício de aptidões e competências que o habilitariam a se tornar uma pessoa independente.


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RAY CHARLES

nasce em Albany, em 1932, uma pequena e pobre cidade do estado da Georgia. Ray fica cego aos 7 anos, logo após testemunhar a morte acidental de seu irmão mais novo. Inspirado por uma dedicada mãe independente, que insiste que ele deve fazer seu próprio caminho no mundo, Ray encontrou seu dom em um teclado de piano.
Clique no endereço abaixo para ver um trecho do filme:

http://www.youtube.com/watch?v=TGsnVAE77lY

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ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA / JOSÉ SARAMAGO

O romance aborda a emergência de uma inédita praga de uma repentina cegueira abatendo uma cidade não identificada, inexplicável e incurável. Tal "cegueira branca" — assim nomeada pois as pessoas infectadas percebem em seus olhos nada mais que uma superfície leitosa.

Veja abaixo o vídeo com algumas Citações do livro:

http://www.youtube.com/watch?v=gZYI5v4ScHI


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LIVROS EM BRAILLE DISPONÍVEIS PARA DOAÇÃO

SPLEB © Sociedade Pró-Livro Espírita em Braille. Telefone: (0xx21) 2288-9844. Fax: (0xx21) 2572-0049.Rua Thomaz Coelho, 51. Vila Isabel. Rio de Janeiro. RJ. CEP 20540-110. Brasil. E-Mail: spleb@ig.com.brSite criado por: Carlos Alberto Gomes da Silva. Atualização: Ricardo Baptista.

PS. Se você quiser saber mais sobre a inclusão de alunos deficientes visuais visite meu outro blog que é específico nesta área: Deficência Visual e Educação.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

"Rodrigo enxerga tudo"

Trago para vocês a indicação de 2 títulos de livros infantis muito especiais: "Rodrigo enxerga tudo" e "Rodrigo bom de bola" da Editora Nova Alexandria. O autor: MARKIANO CHARAN FILHO, ficou completamente cego logo que nasceu. Por isso, bem pequenino, já aprendeu Braille, uma forma de ler e escrever inventada especialmente para auxiliar deficientes visuais. E aí ninguém segurou Markiano: ele estudou prá valer, fez faculdade e tem dedicado sua vida na defesa dos direitos de outros deficientes. Além disso começou a escrever contos e crônicas e também literatura infantil.
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"Rodrigo enxerga tudo":
André tem um novo amigo na escola: é o Rodrigo, que foi transferido para lá de uma escola especial, que ele chama de "associação". Ele é deficiente visual, mas seus novos amigos percebem que ele tem outras formas de enxergar, jeitos diferentes de "ver" as coisas. E como todo mundo, tem talentos e pontos fracos com os quais tem que lidar.


"Rodrigo bom de bola":
O autor mostra neste livro como os deficientes visuais podem praticar diversas modalidades de esportes e brincadeiras. Algumas delas poderão ser observadas nos jogos Pan-americanos. A inclusão escolar e social do deficiente através do esporte e da integração com crianças não portadoras de deficiências.Site da editora:www.novaalexandria.com.br (clique o endereço na relação de links)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Conheça a Fundação Dorina Nowill




Há mais de seis décadas a Fundação Dorina Nowill para Cegos tem se dedicado à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da educação e cultura, atuando na produção de livros em braille, livros e revistas falados e obras acadêmicas no formato Digital Acessível, distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para centenas de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.
A Fundação Dorina Nowill também oferece, gratuitamente, programas de atendimento especializado ao deficiente visual e sua família, nas áreas de avaliação e diagnóstico, educação especial, reabilitação e colocação profissional.
Acreditamos que a educação seja o melhor caminho para a inclusão social, e ampliar essa oportunidade a milhares de deficientes visuais de todo o Brasil também depende de você.Conheça mais, visite o site: www.fundacaodorina.org.br

Conheça o Laramara



LARAMARA Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual,é uma organização da sociedade civil que visa apoiar a inclusão educacional e social da pessoa com deficiência visual: cegos, baixa-visão ou múltipla deficiência.

É um espaço de referência no trabalho em parceria com a família, escola e comunidade para a promoção do processo de aprendizagem e desenvolvimento da pessoa com deficiência visual.

As ações da instituição incluem avaliação oftalmológica especializada, avaliação das necessidades educacionais especiais referentes à deficiência visual e atendimento específico de crianças e jovens vindos de todo o Brasil. Conheça mais, entre no site: www.laramara.org.br (clique o endereço na relação de links)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Alfabeto manual dos Surdos


Dia 26 de Setembro comemora-se o dia do Surdo. Fonte: http://www.feneis.com.br (clique na relação de links)

LIBRAS Língua Brasileira de Sinais

Na prática, pessoas leigas confundem o alfabeto manual dos surdos com LIBRAS.
As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.
As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional.
Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.
Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.
A LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002, dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais.
Fonte:http://www.libras.org.br

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Para saber mais sobre deficiência auditiva, clique no portal do MEC

Dificuldade de Comunicação e Sinalização (surdez)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/surdez.pdf

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

DEFICIÊNCIA AUDITIVA http://www.fecra.edu.br/admin/arquivos/Atendimento_Educacional_Especializado.pdf

Cão Guia (Decreto Lei)


O DECRETO Nº. 5.904, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006 regulamenta a Lei nº. 11.126, de 27 de junho de 2005, que dispõe sobre o direito da pessoa com deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhada de cão-guia.

Projeto cão guia



No Brasil existem atualmente menos de 30 cães-guia, sendo que o número de deficientes visuais é de aproximadamente 1,2 milhão, segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. As estatísticas internacionais demonstram que de 1 a 2% dos deficientes visuais utilizam cão-guia, ou seja, no Brasil o número estimado de potenciais usuários seria de 12 a 24 mil pessoas.
O cão-guia é uma alternativa ao uso da bengala e apresenta uma série de vantagens em relação a esse instrumento:
• Proporciona maior segurança, independência e liberdade;
• Garante maior velocidade e desenvoltura na locomoção, já que é capaz de se antecipar a obstáculos, escolhendo para seu usuário o melhor caminho;
• Desvia de obstáculos aéreos, tais como galhos de árvores e telefones públicos, que não podem ser detectados pela bengala;
• Auxilia na travessia de ruas;
• Encontra importantes pontos de referência, como escada, porta, elevador, cadeira, etc;
• Facilita a inclusão social de seu usuário, pois tem o poder de aproximar as pessoas.

Treinamento


A formação de um cão-guia é bastante complexa e leva aproximadamente dois anos para ser concluída.
O processo se divide em três fases:
1. Socialização: aos dois meses filhotes selecionados são adotados por famílias voluntárias que vão ensiná-los, com a supervisão do instrutor, a conviverem com os seres humanos e nos mais diversos ambientes.
2. Treinamento: entre doze e dezoito meses, os cães retornam para a escola onde passam de três a cinco meses sob a responsabilidade de um treinador especializado que os transformará em cães-guia. É nesta fase que os cães aprendem o trabalho específico de guia.
3. Instrução: de três a cinco semanas, o usuário aprende sobre temperamento e cuidados com a saúde de seu cão, os comandos necessários para sua utilização e a perceber as informações enquanto caminham diariamente. Também é muito importante o desenvolvimento do vínculo afetivo.

Usuários
Cães e usuários são rigorosamente selecionados. É fundamental que se encontre o cão adequado para determinada pessoa, considerando-se temperamento, rotina e lugar onde vão trabalhar.
Para ser um usuário de cão-guia a pessoa deve, em princípio ter entre 18 e 60 anos, gozar de boa saúde e não portar deficiências impeditivas.
Fonte:www.iris.org.br

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ACGC - Associação Cão Guia de Cegos
foi fundada em 02/05/1981 sendo pioneira aqui no Brasil. É uma entidade decretada de Utilidade Pública Estadual, Lei nº. 4.719 e Federal Dec. Lei nº. 92343. De caráter filantrópico, sem fins lucrativos. A Associação ministra cursos com uma equipe de profissionais altamente especializados. A entidade possui cães de raças diversas já iniciadas na função de cães-guia. Nossa Equipe Monica Grimaldi- presidente Marcio Di Domenico- vice-presidente Instrutores Adylson Lima Adelsson Ramalho Adestradores/trainers Marcelo Giovanna Junqueira


Regras básicas do cão-guia:

Cães-guia quando estão trabalhando funcionam como: os olhos de quem não pode ver.
Existem alguns requisitos importantes que devemos seguir quando avistamos um desses cães trabalhando.
São essas regras que vão permitir a segurança do cão e de seu usuário .
- Não toque, não fale, não alimente ou distraia de outra maneira o cão guia quando avistá-lo trabalhando com seu usuário em via pública ,logradouro, estabelecimentos públicos ou particulares .
-Permita que o cão-guia se concentre em seu trabalho e o execute sem ser perturbado para a segurança de seu usuário.
-Não trate o cão-guia como um animal de estimação. Dê-lhe o respeito de quem está desempenhando um trabalho de suma importância.
Não dê ao cão-guia comandos. Permita que o usuário o dê .
Não tente fazer exame do controle nas situações estranhas ao cão ou ao usuário. Somente se o deficiente visual solicitar tente ajudar ao usuário em cima do seu pedido.
-Evite andar no lado esquerdo do cão guia em serviço , você pode se tornar uma distração e ele poderá se confundir . Ande de preferência no lado direito e com certa distância , do deficiente visual e seu cão, o adequado são alguns passos atrás deles
•Não tente agarrar ou dirigir a pessoa quando o cão o guiar ou a tentar prender o arreio do cão. Pergunte ao usuário do cão-guia se ele necessita do seu auxílio e, se ele precisar, ofereça o seu braço esquerdo.

As Famílias e Amigos:
Não seja super protetor quando o primeiro graduado chegar em casa com o cão novo. Seja pensativo, paciente nos erros e acertos para inspirar a confiança ao usuário . Com o tempo, você admirará a perícia do binômio homem/cão .
Não espere demais no começo. Lembre-se que o cão é novo e que a harmonia e a confiança completas vem com o tempo , use sempre a paciência, a perseverança. É com a convivência que vem os grandes resultados.
Não dê ao cão restos de comida ou petiscos inadequados. Respeite a necessidade do usuário do cão-guia de dar ao cão uma dieta equilibrada e manter seus hábitos saudáveis.
Não permita que as crianças arreliem ou abusem de brincadeiras com o cão-guia . Permita que esse herói descanse sem ser perturbado.
Não permita que seus animais de estimação ataquem ou intimidem um cão -guia, especialmente quando em trabalho. Permita que os cães se encontrem em território neutro quando todos os animais podem ser supervisionados com cuidado.
Não permita que o cão-guia se distraia quando em trabalho ou tome atitudes inadequadas como mendigar comida ou pular em pessoas . Peça ao usuário para corrigir todo o comportamento errôneo .
Não deixe o cão-guia ignorado fora da casa, abandonado no quintal . Compreenda seu valor ao usuário.
Não afague o cão-guia na cabeça quando ele estiver guiando. Sempre que for afaga-lo lembre-se de fazê-lo na área do ombro e somente com a aprovação de seu usuário.Obedecendo e divulgando essas regras você nos ajuda a trabalhar!

O Cão-Guia
O cão-guia é um animal muito especial, possuindo temperamento dócil e sendo dotado de extrema paciência e determinação. Ama profundamente o detentor e por essa razão sente prazer no seu trabalho e funciona como olhos do deficiente visual.Ele não cansa jamais, sendo treinado para acompanhar o deficiente visual 24hs por dia. Por esse motivo, os treinadores fazem cursos específicos, com aulas práticas e teóricas, adaptando experiência de países como Estados Unidos, Inglaterra e Argentina às condições de vida dos deficientes visuais do Brasil.Nem todas as pessoas com problemas de visão se adaptam a um cão-guia, por isso, as necessidades dos candidatos são cuidadosamente analisadas e um cão conveniente é selecionado, pois a adaptação entre o deficiente visual e o cão é fundamental.Ao deficiente visual que não se adapta ao uso de bengalas, o cão-guia apresenta muitas vantagens: obstáculos acima da cintura são fáceis de serem percebidos pelo cão; atravessar ruas movimentadas é mais fácil e seguro pois o cão percebe o movimento do tráfego.Além disso, existe o aspecto psicológico positivo que resulta da união deficiente visual / cão-guia, pois o cachorro é estímulo, amor, carinho, inspira confiança e vontade de viver ao portador de deficiência, integrando-o à sociedade.
Filosofia da ACGC
Acreditamos numa sociedade digna, justa, solidária e responsável onde o que importa em um indivíduo não é que ele parece ser mas sim o que realmente é. Superamos obstáculos através da cultura, dignidade e respeito entre homem e meio ambiente.
Acreditamos Que:
• Pessoas deficientes ou não, possuem necessidades humanas básicas.
• A sociedade valoriza os membros que possuem vidas independentes e uma deficiência não deve ser obstáculo para uma vida independente.
• Os deficientes devem ser integrados a sociedade.
• Soluções aos desafios da deficiência começam com o indivíduo mas é ressaltada pelo suporte da família e amigos, assim como sociedade em geral.
• O cão-guia comprovadamente trás ao deficiente visual, auditivo ou de locomoção, vários benefícios como independência e lealdade, sendo um elo entre o deficiente visual e a sociedade.
• Cães-guia são susceptíveis a obstáculos de altura e de largura, aumentando a mobilidade de pessoas com deficiência visual.
• Cães de ajuda, assistência e trabalho devem ser criados com muito amor e respeito.São tomados todos os cuidados necessários como alimentação balanceada, acompanhamento médico veterinário, socialização e treinamento. Tudo isso resultará em um guia eficiente e equilibrado trabalhará feliz e motivado.
• O resultado de nossos serviços dependerá da qualidade de nossos profissionais e animais. O programa está diretamente vinculado à habilitação, dedicação, personalidade e caráter da equipe envolvida.
• Parceiros e voluntários são elementos essenciais para o sucesso da implantação do trabalho de cães-guia especialmente aqui no Brasil.
• Um dos objetivos primordiais é promover a educação e divulgação no que diz respeito a cães guias. Promovemos e ministramos cursos, palestras e convenções. Lutar por legislações adequadas a deficientes e cães-guia é uma de nossas responsabilidades.
• Para nós são fundamentais os lares adotivos para filhotes e guias aposentados. Por isso sempre devem ser expandidos com todo suporte técnico necessário. A divulgação e a ampliação desse trabalho é uma de nossas metas.
• É de nossa responsabilidade promover a educação e a divulgação ao público sobre posse responsável e o porquê de se utilizar animais castrados para o trabalho de ajuda a deficientes.
• Trabalhamos com habilitação, avaliação e reciclagem de profissionais e de cães, sempre preservando e promovendo o bem estar humano e animal.
Fonte: http://www.caesguia-acgc.blogspot.com/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Soroban


O nome Soroban (com "N") foi trazido ao Brasil por imigrantes japoneses no começo do século XX. Originalmente Kambei Moori leva para o Japão o Suan Pan (ábaco chinês) e um pequeno manual, iniciando os seus estudos sozinho com este instrumento. Em 1622 publica o seu primeiro livro "Embrião do Soroban".
No Brasil, em 1949, Joaquim Lima de Moraes, adapta o Soroban para uso de cegos, após aprender a técnica ensinada por imigrantes japoneses, abrasileirando o termo para Sorobã.
Então temos dois modelos no Brasil:
o - Soroban: para videntes (como chamamos os dotados de visão);
o - Sorobã: o mesmo, mas adaptado para deficientes visuais.
Ambos podem ser utilizados, e os cálculos são praticamente realizados de forma igual nos dois modelos. A manipulação no Soroban (com "N") é mais rápida pois as contas correm livremente, diferentemente do Sorobã, onde as mesmas são presas, mas ambos geram uma aptdão em comum: o cálculo mental.
Fonte: http://www.sorobanbrasil.com.br (clique na relação de links)
A PORTARIA Nº 1.010 DE 10 DE MAIO DE 2006
INSTITUI O SOROBAN COMO UM RECURSO EDUCATIVO ESPECÍFICO IMPRESCINDÍVEL PARA A EXECUÇÃO DE CÁLCULOS MATEMÁTICOS POR ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
(P.S.Anteriormente a esta portaria não era permitido, aos deficientes, o uso do soroban em concursos públicos e/ou vestibulares)

Gibi da Turma da Mônica em Braille


Dorina de Gouvêa Nowill, fundadora da instituição que leva seu nome, dedica-se à inclusão social de deficientes visuais desde 1946, como uma forma de criar opções de leitura em Braille no Brasil, em resposta a uma busca individual que se iniciou aos 17 anos, quando enfrentou seus primeiros obstáculos com a leitura convencional. Ela própria inspirou a personagem Dorinha, de Maurício de Sousa, criada em 2004. "Há tempos vinha pensando em ter personagens com deficiência nas histórias. Seria uma forma de sugerir inclusão e, ao mesmo tempo, diversidade. Eu já tinha o Humberto, que não fala. Mas era pouco", contou Sousa, que descreve a nova integrante da Turma da Mônica como uma personagem vitoriosa, simpática e sabida.
Fonte:http:cienciaecultura.bvs.br

O que é Sala de Recursos?

É um ambiente de natureza pedagógica, orientado por professor especializado, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino. Esse serviço realiza-se em escolas, em local dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos, podendo estender-se a alunos de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, em horário diferente daquele em que freqüentam a classe comum.
Fonte: Mec – Secretaria de Educação Especial

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Alfabeto Braille

O Braille é composto por 6 pontos, que são agrupados em duas filas verticais com três pontos em cada fila (cela Braille). A combinação desses pontos forma 63 caracteres que simbolizam as letras do alfabeto convencional e suas variações como os acentos, a pontuação, os números, os símbolos matemáticos e químicos e até as notas musicais. Para os cegos poderem ler números ou partituras musicais, por exemplo, basta que se acrescente antes do sinal de 6 pontos um sinal de número ou de música.



Todo dia 04 de janeiro comemora-se o dia do "Sistema Braille"



(P.S. O Sistema Braille são pontos em relevo que são lidos pelo deficiente visual através do tato; pessoas videntes não devem utilizar o tato para a leitura, podem utilizar a visão, pois, não tem o tato desenvolvido o suficiente para este tipo de leitura. Para isso se faz necessário a estimulação tátil)

A HISTÓRIA DO ALFABETO BRAILLE:
Alfabeto Braille foi criado a partir de código da Marinha francesa.
O alfabeto dos cegos foi criado por um francês, Louis Braille, a partir de um código da Marinha francesa, que possibilitava a leitura de mensagens durante à noite, em lugares onde qualquer luz denunciaria a posição dos navios de guerra.
Aquele menino era natural de uma pequena aldeia a leste de Paris, onde nasceu a 4 de Janeiro de 1809. Era o filho mais novo de Simão, o correeiro da localidade, e de Mônica. Tinha um irmão e duas irmãs. A sua vida foi uma vida humilde. Das mais modestas.Aos três anos de idade ,quando brincava na oficina do pai, aquele menino feriu-se num dos olhos. A infecção progrediu, transmitiu-se ao olho são, vindo o pequeno a ficar completamente cego algum tempo depois. Pouco deve ter conservado em termos de imagens visuais ou de recordações dos rostos e dos lugares que rodearam a sua infância. O nome desse menino ? Louis Braille .
A partir de 1819 Louis Braille viveu uma vida de internado na Instituição dos Jovens Cegos, que foi para ele como que um segundo lar. Mas passava as suas férias em sua terra natal.
No próprio ano em que Louis Braille foi admitido como aluno da Real Instituição, o capitão de artilharia Carlos Barbier de la Serre começou a interessar-se pela escrita dos cegos.
Apaixonado pelos problemas da escrita rápida e secreta, Carlos Barbier ideou um processo, que foi evoluindo ao longo de sucessivos aperfeiçoamentos, destinado a velar o segredo das mensagens militares e diplomáticas. Em determinada fase da sua evolução o processo aparece na forma de uma sonografia constituída por 36 sinais representativos de outros tantos sons e distribuídos por 6 linhas de 6 sinais cada uma, formando igual número de colunas. Bastava indicar, por dois algarismos, a linha e a ordem que o sinal nela ocupava para facilmente o identificar.
Numa outra fase desta evolução Barbier teve a ideia de designar as coordenadas dos seus símbolos sonográficos por certo número de pontos (indicativos da linha e da coluna a que o símbolo pertencia) colocados em duas filas verticais e paralelas. Assim, por exemplo, o sinal que estivesse em última posição na segunda linha seria representado por dois pontos na fila vertical esquerda e seis pontos na fila vertical direita.
Neste ponto da sua evolução a sonografia de Barbier estava concebida e realizada para que os videntes se entendessem no que concerne à escrita secreta por meio de pontos, que deviam fazer-se com o lápis ou a pena.
Mas, sendo Barbier capitão de artilharia, algum dia terá pensado na necessidade de os oficiais em campanha expedirem mensagens na obscuridade. Assim, em novo aperfeiçoamento, introduziu os pontos em relevo para ir ao encontro dessa necessidade. Barbier inventou um pequeno instrumento por meio do qual, com auxílio de um estilete, podiam gravar-se no papel todos os símbolos do seu sistema. E deu o nome de escrita nocturna sem lápis e sem tinta a esta sonografia mais aperfeiçoada. A escrita nocturna podia até tornar possível decifrar mensagens no escuro, contando os pontos com os dedos.
Em Março e Abril de 1821, depois de ter experimentado com alguns cegos, Carlos Barbier foi recebido na Instituição e apresentou a sua escrita nocturna . Mas as grandes dimensões dos caracteres tornavam difícil conhecê-los ao primeiro contacto táctil e lê-los sem ziguezaguear com o dedo através das linhas.
Por outro lado, os princípios fonéticos em que o sistema assentava faziam dele, apesar dos seus méritos, um sistema pouco prático.
O sistema de Barbier nunca foi usado na Instituição, mas constituiu a base dos trabalhos que Louis Braille realizou por volta de 1825. Louis Braille reconheceu que os sinais com mais de três pontos em cada fila ultrapassavam as possibilidades de uma única percepção táctil. Tratou, pois, de lhes reduzir as proporções, de modo a obter sinais que pudessem formar uma verdadeira imagem debaixo dos dedos. Além disso, criou uma convenção gráfica, atribuindo a cada símbolo valor ortográfico e não fonético, em perfeita equivalência com os caracteres vulgares.
Aponta-se geralmente o ano de 1825 como a data do aparecimento do Sistema Braille, mas só em 1829 Loui Braille publicou a primeira edição do seu Processo para Escrever as Palavras, a Música e o Canto-Chão por meio de Pontos, para uso dos Cegos e dispostos para eles , a que deu forma definitiva na segunda edição publicada em 1837.
Em Coupvray permaneceram os restos mortais de Braille desde 10 de Janeiro de 1852, já que a sua morte se verificou em Paris, a 06/01/1852 , aos 43 anos de idade, vítima de tuberculose.
No centenário da sua morte, em 1952, representantes de quarenta países foram em romagem a Coupvray, ao túmulo de Louis Braille, e acompanharam a transladação do seu corpo para o Panteão dos Homens Ilustres. Era o reconhecimento da França, para quem o nome de Braille é um raio do esplendor da intelectualidade e do humanismo francês.
Era a gratidão dos cegos de todo o mundo, para quem Braille, mais do que um nome, é um símbolo. Símbolo da emancipação conquistada, para todos os cegos, por um dos seus.
O problema da educação dos cegos só ficou satisfatoriamente resolvido com a invenção e adopção do Sistema Braille - processo de leitura e escrita por meio de pontos em relevo hoje empregado no mundo inteiro.
O Sistema Braille é um modelo de lógica, de simplicidade e de polivalência, que se tem adaptado a todas as línguas e a toda a espécie de grafias. Com a sua invenção, Louis Braille abriu aos cegos, de par em par, as portas da cultura, arrancando-os à cegueira mental em que viviam e rasgando-lhes horizontes novos na ordem social e moral.
Assim como a escrita convencional abriu um novo mundo para o homem comum, o Braille fez o mesmo para os portadores de deficiência visual. E mais, o Sistema Braille impulsionou uma revolução para os deficientes visuais, através dele as pessoas cegas podem resgatar sua cidadania. Alfabetizando-se elas tem condições de estudar e estudando tem mais chances de conseguir emprego e ter um emprego significa estar socialmente incluído e ser independente.

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MATERIAIS UTILIZADOS PARA A ESCRITA EM BRAILLE





REGLETE

Para a escrita em Braille o Deficiente Visual utiliza a Reglete: uma régua metálica com várias "janelinhas" que recebe o nome de CELAS e que é utilizada sobre uma pancha de madeira, com orifícios laterais onde pode ser encaixada a reglete.

Esta Reglete é de mesa, mas existem também regletes de bolso, onde não há necessidade da prancha para encaixe.












PUNÇÃO

É com o punção que se faz os "furinhos" na escrita Braille dentro de cada cela. A escrita com a Reglete deve ser da direita para a esquerda, ou seja, o contrário da escrita convencional em tinta, de forma espelhada. Para fazer a leitura o deficiente visual, deverá virar a folha, onde estarão os pontos em relevo e, aí sim, fará a leitura da esquerda para a direita, como na leitura convencional em tinta.
Este punção recebe o nome de anatômico, pois pelo seu formato ele se molda ao formato dos dedos; existe também o punção convencional que tem a base arredondada.





MAQUINA BRAILLE

A Máquina Braille serve, também, para a escrita em Braille. Sua escrita é como em uma máquina de datilografia comum; à medida que você vai escrevendo já é possível visualizar as letras na folha.
Se por acaso houver um erro na letra é só apagar com a ponta do dedo ou com a unha; os pontinhos em relevo desaparecem com a pressão da ponta dos dedos.

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Para saber mais sobre a deficiência visual, clique no portal do MEC

Dificuldade de Comunicação e Sinalização (deficiência visual)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deficienciavisual.pdf




ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (2006)



DEFICIÊNCIA VISUAL http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf



Orientação e Mobilidade: conhecimentos básicoa para a inclusão da pessoa com deficiência visual (2003)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ori_mobi.pdf



A construção e o conceito de número e o pré-soroban (2006)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/pre_soroban.pdf



Grafia Braille para a Língua Portuguesa (2006)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/grafiaport.pdf




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RAY CHARLES O FILME

Sinopse: Popular como um dos maiores cantores e compositores, Ray Charles foi um exemplo de sucesso. O filme irá mostrar a luta de Ray contra o racismo, drogas e problemas amorosos, seguindo sua vida desde o início nos subúrbios de Albany, Geórgia, até o sucesso alcançado na indústria musical.

Clique no link e assista uma cena do filme:

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AVE MARIA NO MORRO com Andrea Bocelli




Música de Herivelto Martins, interpretado por Andrea Bocelli. Video configurado a partir de um PPS de Wiliam Keiji Okasaki (Recife - PE)

Assista ao vídeo clicando abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=N1wygsRjmsY



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Filmes relacionados à Necessidades Especiais

Taare Zameen Par / Como Estrelas na Terra - Toda criança é Especial (Dislexia)

* Johnny vai à guerra (def. múltipla)
* O garoto selvagem (def. mental)
* Óleo de Lorenzo (def. física)
* Meu filho meu mundo (autismo)
* Enigma das cartas (autismo)
* De porta em porta (def. física)
* Aprendiz de sonhador (def. mental)
* Meu nome é rádio ( def. mental)
* Liberdade para as borboletas (def. visual)
* Amargo regresso (def. física)
* O oitavo dia (def. mental)
* A música e o silêncio (def. auditiva)
* Meu pé esquerdo (def. física)
* Frida (def. física)
* Janela da alma (def. visual)
* Feliz ano velho (def. física)
* Minha amada imortal (def. auditiva)
* Rain man (Autismo)
* As chaves da casa (def. física)
* Perfume de mulher (def. visual)
* Os filhos do silêncio (def. auditiva)
* Mar a dentro (def. física)
* O homem elefante (def. física)
* Simples como amar (def. mental)
* À primeira vista (def. visual)
* Vermelho como o céu (def. visual)
Fonte:CAPE Centro Apoio Pedagógico Especializado

Filmes que falam sobre Altas Habilidades/ Superdotação
Mentes que brilham
Lances inocentes
Gênio Indomável
Uma mente Brilhante
Sociedade dos Poetas Mortos
Prenda-me se for capaz
Encontrando Forrester
Amadeus
Brilhante
Hackers-Piratas de Computador
Código para o Inferno

SUGESTÃO DE LEITORES DESTE BLOG:
-Black (surdocegueira)/ de: Neoaguiar
-Lição de Amor (def.mental)/ de: Anônimo
-O Guardião de Memórias (Sindrome de Down) / de: GAMAH Projeto Social
De Andréa:
-Síndrome de Down: Após a Morte; Um Amor Incondicional; Léon e Olvido; O Que Você Tem Embaixo do Chapéu?; O Guardião de Memórias; A Outra Margem; Quem Falará por Jonathan. - -Síndrome de Tourette: Front of the class.
Obrigada pessoal, pela colaboração...

Entre neste site e voce terá mais títulos de filmes separados por deficiência:
http://www.pessoacomdeficiencia.com/filmes_sobre_deficiencia_auditiva.htm

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VEJA TAMBÉM:

Famosos com necessidades especiais:

Inúmeros homens e mulheres de séculos passados conseguiram a proeza de eternizar seus nomes na História, apesar de suas deficiências.Nos anos atuais muitos indivíduos também têm tido sucesso excepcional em suas vidas, mesmo com problemas limitadores.
http://www.crfaster.com.br/gfamosos.htm

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Datas comemorativas relacionadas as deficiências

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Dia 03 de Dezembro. A 37ª Sessão Plenária Especial sobre Deficiência da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, realizada em 14 de outubro de 1992, em comemoração ao término da Década, adotou o dia 3 de dezembro como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, por meio da resolução A/RES/47/3. Com este ato, a Assembléia considera que ainda falta muito para se resolver os problemas dos deficientes, que não pode ser deixado de lado pelas Nações Unidas.A data escolhida coincide com o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência pela Assembléia Geral da ONU, em 1982. As entidades mundiais da área esperam que com a criação do Dia Internacional todos os países passem a comemorar a data, gerando conscientização, compromisso e ações que transformem a situação dos deficientes no mundo. O sucesso da iniciativa vai depender diretamente do envolvimento da comunidade de portadores de deficiência que devem estabelecer estratégias para manter o tema em evidência. Fonte: http://www.cedipod.org.br/

Dia Internacional da Síndrome de Down

Dia 21 de Março. A data foi escolhida pela Associação Internacional Down Syndrome International, em alusão aos três cromossomos no par de número 21 (21/3) que as pessoas com síndrome de Down possuem. Fonte: http://www.sentidos.uol.com.br/

Dia Mundial de conscientização do Autismo

Anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 18 de Dezembro de 2007 , para a conscientização acerca dessa questão. No primeiro evento, em 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Catar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo.
No evento de 2010, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.3
Em 2011, o Brasil teve o Cristo Redentor , no Rio de Janeiro, iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada em São Paulo , os prédios do Senado Federal e do Ministério da Saúde em Brasília , o Teatro Amazonas em Manaus , a torre da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, entre muitos outros. Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também foram iluminados de azul para a data.
Fonte: www.wikipedia.org.br
 

Dia Nacional do Cego

Celebrado em 13 de dezembro, O Dia Nacional do Cego foi criado pelo então Presidente da República Jânio da Silva Quadros através do Decreto nº 51.405/61 - publicado no Diário Oficial da União em 26 de julho de 1961. Esta data foi criada em decorrência da necessidade de incentivar o princípio de solidariedade humana, mundialmente estabelecido no princípio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que preserva o Direito fundamental de igualdade e solidariedade entre todos dentro da mesma sociedade, sem discriminação e distinção a qualquer nível. Fonte: http://www.wikipedia.org.br/

Dia Nacional do Surdo

Dia 26 de Setembro comemora-se o dia do Surdo. LEI Nº 11.796, DE 29 DE OUTUBRO DE 2008. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído o dia 26 de setembro de cada ano como o Dia Nacional dos Surdos.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 29 de outubro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fonte: http://conselho.sur10.net/dia-do-surdo/

Dia do Deficiente Físico

Dia 11 de Outubro. A LEI Nº 2.795, DE 15 DE ABRIL DE 1981 (Projeto de Lei n.º 196/79, do Deputado Osmar Ribeiro Fonseca) Institui o Dia do Deficiente Físico
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte Lei:
Artigo 1º - Fica instituído o "Dia do Deficiente Físico", a ser comemorado, anualmente, em 11 de outubro.
Artigo 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 15 de abril de 1981.
PAULO SALIM MALUF
Fonte: www.centroruibianchi.sp.gov.br/

Dia Municipal do Surdocego

Desde 2006 é comemorado no último domingo de novembro; a sociedade pouco conhece sobre a surdocegueira e as possibilidades de inserção social, educacional e profissional.
A data, criada para promover debates sobre políticas públicas voltadas à atenção integral aos surdocegos e apresentar iniciativas de apoio a eles, seus familiares e educadores, estimula a reflexão sobre as formas de inclusão e a divulgação de histórias pessoais de superação.
Fonte:http://www.segs.com.br/

Dia Nacional do cambate à cegueira pelo Glaucoma
26 de maio, visite o site da Associação Brasileira dos amigos, familiares e portadores de glaucoma: ABRAG

Mensagens Relacionadas a deficiências

DOIS CAVALOS

Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá.
De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem.
Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor.
Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.
E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo.
E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.
Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas.
Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.
E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.
"Por favor, ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu.”

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A MAGIA DA COMUNICAÇÃO


Havia um cego que pedia esmola em uma movimentada avenida.
Todos os dias passava por ele, de manhã e à noite, um publicitário que deixava sempre alguns centavos no chapéu do pedinte. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:“CEGO DE NASCIMENTO UMA ESMOLA POR FAVOR”!
Certa manhã o publicitári teve uma idéia, virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase.
À noite depois de um dia de trabalho perguntou ao cego como é que tinha sido seu dia.O cego respondeu, muito contente:
-Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos os que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal o que é que o senhor escreveu no letreiro?
O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era:
“EM BREVE CHEGARÁ A PRIMAVERA E EU NÃO PODEREI VÊ-LA”.

A maioria das vezes não importa “o que” você diz, mas “como” você diz, por isso tome cuidado em como falar com as pessoas, pois isso tem um peso positivo ou negativo naquilo que quer dizer.
“Esta é a Magia da Comunicação”!

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GAROTA CEGA


Havia Uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega!!!
Ela também odiava a todos exceto seu namorado!!!
Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com seu namorado.
Em um dia de sorte, alguém doou um par de olhos a ela!!!
Então o seu namorado perguntou a ela:
- Agora que você pode ver, você se casa comigo?
A garota estava chocada quando ela viu que seu namorado era cego!!!
Ela disse:
- Eu sinto muito, mas não posso me casar com você porque você é cego!!!
O namorado afastando-se dela em lágrimas disse:
- Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos, eles eram muito importantes pra mim...

As vezes as pessoas fazem certos sacrifícios por nós e nem percebemos...

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O TIJOLO DE DEUS



Um jovem e bem sucedido executivo conduzia pela vizinhança, acelerando mais do que devia no seu novo Ferrari….De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral do Ferrari!
Travou bruscamente e fez marcha-atrás até o sítio de onde teria vindo o tijolo.Saltou do carro e agarrou bruscamente uma criança empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
- Por que fizeste isso? Quem és tu? Que pensas que estás a fazer?Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que atiraste vai me custar muito dinheiro. Por que fizeste isto?
- Por favor senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!Implorou o pequeno menino.
- Ninguém estava disposto a parar e atender-me neste local.Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
- É o meu irmão. Ele desceu sem o travão e caiu da sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo. Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está magoado e é muito pesado para mim.Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista engolindo “um nó imenso” dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o na sua cadeira de rodas. Tirou o seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
- Obrigado e que Deus possa abençoá-lo – disse-lhe a grata criança.O homem então viu o menino se distanciar... empurrando o irmão em direção à casa.Foi um longo caminho de volta para o seu Ferrari... um longo e lento caminho de volta.
Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou amassada para se lembrar de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção...

Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações algumas vezes, quando nós não temos tempo de ouvir, Ele tem que nos atirar um tijolo.


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A MAIS BELA FLOR

O bosque estava quase deserto, quando o homem sentou-se para ler, embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Estava desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundá-lo. E como se já não tivesse razões suficientes para arruinar o seu dia, um garoto chegou, ofegante, cansado de brincar. Parou na sua frente, de cabeça baixa e disse, cheio de alegria: "Veja o que encontrei!"
O homem olhou desanimado e percebeu que na sua mão havia uma flor. "Que visão lamentável!" Pensou consigo mesmo. A flor tinha as pétalas caídas, folhas murchas, e certamente nenhum perfume. Querendo ver-se livre do garoto e de sua flor, o homem desiludido fingiu pálido sorriso e se virou para o outro lado. Mas ao invés de recuar, o garoto sentou-se ao seu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa: "O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei. Toma! É sua."
A flor estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas ele sabia que tinha que pegá-la, ou o menino jamais sairia dali. Então estendeu a mão para pegá-la e disse, um tanto contrafeito: "Era o que eu precisava." Mas, ao invés de colocá-la na mão do homem, ele a segurou no ar, sem qualquer razão.
E, naquela hora, o homem notou, pela primeira vez, que o garoto era cego e que não podia ver o que tinha nas mãos. A voz lhe sumiu na garganta por alguns instantes... Lágrimas quentes rolaram do seu rosto enquanto ele agradecia, emocionado, por receber a melhor flor daquele jardim. O garoto saiu saltitando, feliz, cheirando outra flor que tinha na mão, e sumiu no amplo jardim, em meio ao arvoredo.
Certamente iria consolar outros corações que, embora tenham a visão física, estão cegos para os verdadeiros valores da vida. Agora o homem já não se sentia mais desanimado e os pensamentos lhe passavam na mente com serenidade. Perguntava a si mesmo como é que aquele garoto cego poderia ter percebido sua tristeza a ponto de aproximar-se com uma flor para lhe oferecer. Concluiu que talvez a sua auto-piedade o tivesse impedido de ver a natureza que cantava ao seu redor, dando notícias de esperança e paz, alegria e perfume...
E como Deus é misericordioso, permitiu que um garoto, privado da visão física, o despertasse daquele estado depressivo. E o homem, finalmente, conseguira ver, através dos olhos de uma criança cega, que o problema não era o mundo, mas ele mesmo. E ainda mergulhado em profundas reflexões, levou aquela feia flor ao nariz e sentiu a fragrância de uma rosa...

* * * Verdadeiramente cego é todo aquele que não quer ver a realidade que o cerca. Tantas vezes, pessoas que não percebem o mundo com os olhos físicos, penetram as maravilhas que os rodeiam e se extasiam com tanta beleza. Talvez tenha sido por essa razão que um pensador afirmou que "O essencial é invisível aos olhos.


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AMOR & LOUCURA


"Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs: - Vamos brincar de esconde-esconde? A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE sem poder conter-se perguntou: - Esconde-esconde? Como é isso? - É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou pôr convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessavam pôr nada. Mas nem todos quiseram participar. A VERDADE preferiu não esconder-se. "Para que, se no final todos me encontram? A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela). A COVARDIA preferiu não arriscar-se. - Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA. A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos. Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris). E a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma roseira e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores. A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus, no céu, sobre zoologia. Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido, a LOUCURA encontrou a INVEJA e claro, pôde deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo: ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos. O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, embaixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se pôr vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia. Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra, o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha."

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DEFICIÊNCIAS - MÁRIO QUINTANA

(escritor gaúcho nascido em 30/07/1906 faleceu em 05/05/1994 .



"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.


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PARÁBOLA: OS CEGOS E O ELEFANTE


Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo. Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas. Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme , o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante, então, o que tinha apalpado a barriga, disse que o elefante era como uma enorme panela. O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura. "Nada disso ", interrompeu o que tinha apalpado a orelha. "Se alguma coisa se parece é com um grande leque aberto". O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu: "Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água...". "Essa não", replicou o que apalpara a perna, "ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um poste...". Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia. Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam. O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem. "O elefante é tudo isso que vocês falaram.", explicou. "Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiência de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante."

Algumas conclusões sobre essa história...
A experiência das coisas que cada homem pode ter é sempre limitada. Por isso, a sensatez obriga a levar em conta também as experiências dos outros para se chegar a uma síntese.
A pessoa, o ser humano, apresenta muitas facetas. Existe o risco de polarizar a atenção em algumas delas, ignorando o resto. Fazendo isso, estaríamos repetindo os cegos da parábola. Cada um ficaria com uma visão unilateral e parcial.
Para obtermos uma visão o mais integral possível do que é uma pessoa, devemos reunir, numa unidade, os numerosos aspectos que podem ser observados no ser humano.

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O SAPINHO

Um grupo de sapinhos organizou uma competição.O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta.Uma multidão se juntou em volta da torre para ver...
A competição começou..Ninguém naquela multidão toda realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre.Eles diziam coisas como:"Ah, é dificil DEMAIS!!" - "Eles NUNCA vão chegar ao topo."ou:"Eles não têm nenhuma chance de sucesso. A torre é muito alta!"Os sapinhos começaram a cair. Um por um...Só alguns poucos continuaram a subir mais e mais alto...A multidão continuava a gritar:
"É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir!"Outros sapinhos se cansaram e desistiram...Mas UM continuou subindo, subindo, subindo...Esse não desistia!No final, todos os sapinhos tinham desistido com exceção daquele que, depois de um grande esforço, foi o único a atingir o topo!Naturalmente, os outros sapinhos queriam saber como ele conseguiu...
Um dos sapinhos perguntou ao campeão como ele conseguiu forças para atingir o objetivo?E o resultado...O sapinho campeão era SURDO!!!!

Moral da história:Nunca dê ouvidos a pessoas com tendências negativas ou pessimistas porque eles tiram de você seus sonhos e desejos mais maravilhosos. Sempre se lembre do poder das palavras, porque tudo o que você falar, ouvir e ler irá afetar suas ações!Portanto:
Seja SEMPRE POSITIVO!E acima de tudo:Seja surdo quando as pessoas dizem que você não pode realizar seus sonhos!

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OLIMPIADAS ESPECIAIS DE SEATLE

Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se para a largada da corrida de 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.
Os outros ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás.Então viraram e voltaram.Todos eles.
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:- Pronto, agora vai sarar!
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos…
Talvez os atletas fossem deficientes mentais….
Mas com certeza, não eram deficientes espirituais…

‘Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir os nossos passos…"

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GUERRA DO VIETNÃ

Esta é uma história de um soldado que estava voltando para casa após a terrível Guerra do Vietnã e antes de sair da Base Militar ele ligou para os pais e disse:Filho: Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas quero pedir-lhes um favor.Pais emocionados: Claro meu filho, peça o que quiser!Filho: Eu tenho um amigo e gostaria de levá-lo comigo.Pais: Claro meu filho, nós adoraríamos conhecê-lo!Filho: Entretanto, há algo que vocês precisam saber. Ele fora terrivelmente ferido na última batalha. Ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior que ele não tem nenhum lugar para ir, e por isso eu gostaria que ele fosse morar aí com a gente.Pais assustados: Nós sentimos muito em ouvir isso meu filho. Talvez nós possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar onde ele possa morar e viver tranqüilamente.Filho emocionado e nervoso: Não Mamãe e Papai, eu gostaria que ele fosse morar aí conosco!Pais constrangidos: Filho, disse o Pai. Você não sabe o que está nos pedindo. Nós já passamos tanta dificuldade e além disso, temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira no nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz! Ele encontrará uma forma de viver e alguém que o ajude.....Na mesma hora o filho bate o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois os pais receberam um telefonema do Exército Americano.
Exército: (atende o pai) -Por acaso conhece ou é parente de alguém chamado Henry Thrumam?Pai: - Sim, conheço. Ele é o meu filho.
Exército:- Pois é. Hoje a tarde nos o encontramos morto na Base Militar.
Pai assustado: -Como assim morto? Assassinado? Onde está o amigo dele deficiente? Ele não estava voltando para a América?
Exército: -Seu filho suicidou-se e deixou um bilhete. Quer que eu leia para o Sr.?
Pai chorando: -Sim, quero. Por favor!!
Exército lendo o bilhete:- “ Pai! Mãe! Vocês se lembram de quando liguei pra vocês e disse que levaria o meu amigo pra morar com a gente e que havia ficado deficiente porque pisou em uma mina e tinha apenas um braço e uma perna!!? Pois é. Aquele amigo deficiente era eu!!! Ao invés de voltar pra casa eu resolvi me matar, porque não sei qual seria a reação de vocês sabendo que o seu filho era deficiente!! Não sei se Deus irá me perdoar por esse ato de suicídio, mas estou aqui de cima rezando e peço para que vocês ajudem a sociedade a acabar com o preconceito que existe contra o deficiente de um modo geral. Sempre amei vocês!! ”
Autor desconhecido

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DE PROFUNDIS
(Robert J. Smithdas)

Eu louvo meu Deus, pois Ele me guiou
Através da escuridão tão intensa para achar o dia:
Eu louvo meu Deus, pois Ele me supriu
Com música quando todo o som havia morrido.

Da profundidade do silêncio tão profundo,
Da profundidade da escuridão e do desespero,
Minha alma elevou-se através do mundo e encontrou
Milhares de bênçãos em Seu cuidado amoroso.

Dentro de meus dias de escuridão silenciosa
A luz da esperança e a canção do amor engatinharam,
Até meu espírito cantar o hino de louvor
Para Ele quem me acordou quando toda a minha vida dormia.

Dr. Robert J. Smithdas nunca ouviu as palavras e nem viu as imagens da poesia. Aos quatro anos e meio de idade ele perdeu a visão e a audição. Sobre a Surdocegueira ele diz: “Para uma pessoa surdocega, o mundo literalmente encolhe em tamanho e oportunidade, e qualquer conhecimento que seja obtido deve vir através dos sentidos secundários da gustação, tato e olfato, e do exercício da curiosidade pessoal e iniciativa. Consequentemente uma pessoa surdocega amadurece mais vagarosamente do que é considerado normalmente aceitável e o indivíduo é propenso à grande frustração em expressar desejos e necessidades”.

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BEM VINDO À HOLANDA!

Depoimento de uma mãe que conta sua experiência de dar a luz uma criança com deficiência

Frequentemente sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz a uma criança com deficiência. É uma tentativa de ajudar pessoas, que não tem com quem compartilhar essa experiência única, a entendê-la e imaginar como vivenciá-la.Seria Como...Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias para a Itália! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelangelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É muito excitante.Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrisa.O comissário de bordo chega e diz: -“BEM VINDO À HOLANDA!”“Holanda!? Diz você, o que quer dizer Holanda?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda minha vida eu sonhei em conhecer a Itália”. Mas houve uma mudança de plano de vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.A coisa mais importante é que não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.É um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas, após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor... e começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrandts e Van Goghs.Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália. .. e estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda a sua vida, você dirá: "Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado." E a dor que isso causa, nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é extremamente significativa.Porém... se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não haverchegado a Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas muito especiais... sobre a Holanda.
(Emily Perl Knisley (1987)

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UM CACHORRINHO ESPECIAL

O dono de uma loja estava colocando um anúncio na porta: "Cachorrinhos a venda". Esse tipo de anúncio sempre atrai às crianças e logo um menininho apareceu na loja perguntando:
-"Qual é o preço dos cachorrinhos?"
O dono respondeu:
- "Entre R$ 30,00 e R$ 50,00".
O menininho colocou a mão em seu bolso e tirou umas moedas:
- "Só tenho R$ 2,37... posso vê-los?".
O homem sorriu e assobiou. De trás da loja saiu sua cadela correndo seguida por cinco cachorrinhos. Um dos cachorrinhos estava ficando consideravelmente para trás.
O menininho imediatamente apontou o cachorrinho que estava mancando.
- "O que aconteceu com esse cachorrinho?", perguntou.
O homem lhe explicou que quando o cachorrinho nasceu, o veterinário lhe disse que tinha uma perna defeituosa e que andaria mancando pelo resto de sua vida.
O menininho se emocionou muito e exclamou:
- "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!".
E o homem respondeu:
- "Não, você não vai comprar esse cachorro, se você realmente o quer, eu te dou de presente".
O menininho não gostou, e olhando direto nos olhos do homem lhe disse:
- "Eu não quero que você me dê de presente. Ele vale tanto quanto os outros cachorrinhos e eu pagarei o preço completo. Agora vou lhe dar meus R$ 2,37 e a cada mês darei R$ 0,50 até que o tenha pago por completo".
O homem respondeu:
- "Você não quer de verdade comprar esse cachorrinho, filho. Ele nunca será capaz de correr, saltar e brincar como os outros cachorrinhos".
O menininho se agachou e levantou a perna de sua calça para mostrar sua perna esquerda, cruelmente retorcida e inutilizada, suportada por um grande aparato de metal. Olhou de novo ao homem e lhe disse:
- "Bom, eu também não posso correr muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o entenda".
O homem estava agora envergonhado e seus olhos se encheram de lágrimas... sorriu e disse:
- "Filho, só espero e oro para que cada um destes cachorrinhos tenham um dono como você".

Na vida não importa como és, mas importa que alguém te aprecie pelo que és, te aceite e te ame incondicionalmente.


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DEFICIENTE, SINÔNIMO: EFICIENTE

Por que me chamas de Deficiente?Se sou eficiente...
Por que me chamas de Deficiente?Se não fico de braços cruzados...
Por que me chamas de Deficiente?Se venci todos os obstáculos...
Por que me chamas de Deficiente?Se amo a vida como ela é...
Por que me chamas de Deficiente?Se não desisto e tenho fé...
Por que me chamas de Deficiente?Se sou filho do mesmo pai seu...
Por que me chamas de Deficiente?Se somos iguais diante dos olhos de Deus...
Por que me chamas de Deficiente?Se sei amar...
Por que me chamas de Deficiente?Se sou amado...
Por que me chamas de Deficiente?Se é você quem fica desesperado...
Por que me chamas de Deficiente?Se faço o bem , ser olhar a quem....
Por que me chamas de Deficiente?Se tenho o que ninguém tem...
É fácil falar do fiz, porém é difícil fazer o que faço....
E você meu caro, ainda me chama de Deficiente???....
Felippe Oleias Vieira de Sousa (Blog: Espaço Educativo Vivendo e Aprendendo)

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UM MENINO ESPECIAL

Fico imaginando como deve ser o silêncio para você,
Vê as pessoas falando, rindo, acenando, mas apenas olha,
Os seus olhinhos ariscos não querem nada perder
E o seu largo sorriso diz que está entendendo a história.
Então, quando me presenteia com esse sorriso,
O meu ser transborda de contentamento,
Faço tudo o que é preciso e o que eu consigo,
Para poder entrar no seu entendimento.
Obrigada por me fazer aprender, quando chega,
A tornar-me atenta sempre “a qualquer gesto seu”,
Mas movimentos que me levam a total entregaa um menino especial que na minha vida apareceu.
Chris Amag (Blog:www.ChrisAmag.blogspot.com)


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POEMA DA GRATIDÃO ( Divaldo Franco/ Amélia Rodrigues)

Senhor Jesus, muito obrigado !

Pelo ar que nos dás, pelo pão que nos deste, pela roupa que nos veste, pela alegria que possuímos, por tudo de que nos nutrimos.
Muito obrigado, pela beleza da paisagem, pelas aves que voam no céu de anil, pelas Tuas dádivas mil !
Muito obrigado, Senhor ! Pelos olhos que temos. . . olhos que vêem o céu, que vêem a terra e o mar, que contemplam toda beleza ! Olhos que se iluminam de amor ante o majestoso festival de cor da generosa Natureza !
E os que perderam a visão ?
Deixa-me rogar por eles ao Teu nobre coração ! Eu sei que depois desta vida, além da morte, voltarão a ver com alegria incontida. ..
Muito obrigado pelos ouvidos meus, pelos ouvidos que me foram dados por Deus. Obrigado, Senhor, porque posso escutar o Teu nome sublime, e, assim, posso amar. Obrigado pelos ouvidos que registram: a sinfonia da vida, no trabalho, na dor, na lida. . . o gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro, as lágrimas doridas do mundo inteiro e a voz longínqua do cancioneiro. . .
E os que perderam a faculdade de escutar ? Deixa-me por eles rogar. . . Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.
Obrigado Senhor pela minha voz. Mas também pela voz que ama, pela voz que canta, pela voz que ajuda, pela voz que socorre, pela voz que ensina, pela voz que ilumina. . . E pela voz que fala de amor, Obrigado, Senhor !
Recordo-me, sofrendo, daqueles que perderam o dom de falar e o teu nome sequer podem pronunciar ! . . . Os que vivem atormentados na afasia e não podem cantar nem à noite, nem ao dia. . . Eu suplico por eles sabendo que mais tarde, no Teu Reino, voltarão a falar.
Obrigada, Senhor, por estas mãos, que são minhas, alavancas da ação, do progresso, da redenção. Agradeço pelas mãos que acenam adeuses, pelas mãos que fazem ternura, e que socorrem na amargura; pelas mãos que acarinham, pelas mãos que elaboram as leis e pelas que as feridas cicatrizam retificando as carnes partidas, a fim de diminuírem as dores de muitas vidas ! Pelas mãos que trabalham o solo, que amparam o sofrimento e estancam lágrimas, pelas mãos que ajudam os que sofrem, os que padecem. . .
Pelas mãos que brilham nestes traços, como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços ! . . . E pelos pés que me levam a caminhar, ereto, firme a marchar, pés da renúncia que seguem humildes e nobres sem reclamar.
E os que estão amputados, os aleijados, os feridos e os deformados, os que estão retidos na expiação por crimes praticados noutra encarnação. . .
Eu rogo por eles e posso afirmar que no Teu Reino, após a lida desta dolorosa vida, poderão bailar e em transportes sublimes com os seus braços também afagar. Sei que lá tudo é possível quando Tu queres ofertar, mesmo que na Terra pareça incrível !
Obrigada, Senhor, pelo meu lar, o recanto de paz ou escola de amor, a mansão de glória ou pequenino quartinho, o palácio ou tapera, o tugúrio ou a casa de miséria !
Obrigada, Senhor, pelo amor que tenho e pelo lar que é meu. . . Mas, se eu sequer nem o lar tiver ou teto amigo para me abrigar nem outra coisa para me confortar, se eu não possuir nada, senão as estradas, e as estrelas do céu como sendo o leito de repouso e o suave lençol, e ao meu lado ninguém existir, vivendo e chorando sozinho, ao léu...
Sem um alguém para me consolar direi, cantarei, ainda: Obrigada, Senhor, porque Te amo e sei que me amas, porque me deste a vida jovial, alegre, por Teu amor favorecida...
Obrigada, Senhor, porque nasci ! Obrigada, porque creio em Ti ! . . . E porque me socorres com amor, hoje e sempre, Obrigada, Senhor !
Amélia Rodrigues

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A ALMA DO MUNDO

Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamento,
não se detenha na lembrança
dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais esta prova em sua vida. Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar,
mas na benção de Deus que permitiu a cura. Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor; outros só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros só uma refeição
Uns queriam ter olhos claros; outros enxergar.
Uns queriam ter voz; outros falar.
Uns queria silêncio; outros ouvir.
Uns queriam sapatos novos; outros ter pés.
Uns queriam ter carro novo; outros andar.
Há dois tipos de sabedoria:
A Inferior e a Superior.
A Sabedoria Superior tolera; a Inferior julga.
A Superior alivia; a Inferior culpa.
A Superior perdoa; a Inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala prá quem sabe escutar!!

Chico Xavier

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ORAÇÃO DE UMA CRIANÇA DEFICIENTE:



Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar e minhas mãos atrofiadas.


Bem aventurado os que sabem que os meus ouvidos têm se esforçado para compreender o que ouvem.


Bem aventurados os que compreendem que ainda que os meus olhos brilhem, minha mente é lenta.


Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato.


Bem aventurados os que com um sorriso nos lábios, me estimulm a tentar mais uma vez.


Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.


Bem aventurados os que compreendem que me é difícil converter em palavras os meus pensamentos.


Bem aventurados os que escutam, pois também tenho algo a dizer.


Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração embora não o possa expressar.


Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como sou e não como eles gostariam que eu fosse..


Fonte: "INFORMACIONES PARA PADRES DE NIÑOS Y JOVENES CON NECESSIDADES ESPECIALES"SERRANO, J.ª MARRERO, E.; BLAS. G; C; DE SANMERIDA-VENEZUELA, 1989.


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HOMEM DE COR





( fala do preconceito...a pior deficiência)



Quando nasci eu era preto.

Quando cresci fiquei preto.

Quando estou doente fico preto.

Quando apanho sol fico preto.

Quando estou com frio fico preto.

Quando tenho medo fico preto.

Quando morrer ficarei preto.

Mas tu “homem BRANCO”,

Quando nasces és cor-de-rosa,

Quando cresces ficas branco,

Quando apanhas sol ficas vermelho,

Quando sentes frio ficas roxo,

Quando sentes medo ficas verde,

Quando estás doente ficas amarelo,

Quando morres ficas cinzento,

E ainda tens a lata de me chamar:"homem de cor!"

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EU, sentar ao lado de um negro?????

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica...e viu que estava ao lado de um ...passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
- Qual o problema, senhora?, pergunta uma comissária.
- Não está vendo? respondeu a senhora.
- Vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra poltrona.
- Por favor, acalme-se, disse a aeromoça. Infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos alguma disponível'.
A comissária se afasta e volta... alguns minutos depois.
- Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo na classe econômica'. E continuou:
- Temos apenas um lugar na primeira classe. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
- Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa tão desagradável . E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
- Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe.
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.

'O que me preocupa não é o grito dos maus,
é o silêncio dos bons.'

(Martin Luther King)

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Este cartaz saiu da Espanha e está rodando o mundo(traduzido).Muito bom para chacoalhar os países que estão discriminando estrangeiros,mas bom também para todo mundo, para uma reflexão sobre nossos preconceitos,nossas escolhas e nossas rejeições...!


(Clique na imagem para ampliá-la)